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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Missões

Informações sobre o Niger

Situado na Africa Ocidental, abrangendo parte do deserto do Saara, o Niger é o pais mais pobre do planeta, segundo o ultimo ranking da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado em 2009.
Seu índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – medida comparativa do poder de compra, da escolaridade e da expectativa de vida da população – é mais baixo em todo o mundo.
Aquele pais africano vive a pior crise nutricional do planeta, onde mais de 300 mil crianças correm o risco de perecer devido a destruição.

Além disso, o Níger amarga também altos índices de casos de malaria e AIDS, dentre outras doenças, e, para piorar, do ponto de vista político, sua situação é ainda mais precária.

Em fevereiro de 2010, um golpe militar liderado pelo coronel Salou Djibo depôs o presidente Mamadou Tandja, que, em agosto de 2009, alterara a Constituição nigerina para que pudesse se perpetuar no poder. O golpe, entretanto, jogou o país em uma crise sem precedentes: o presidente deposto havia sido eleito democraticamente, e a destituição de Tandja foi duramente condenada pela União Africana (UA).

Suporte do estado – Uma organização que hoje já tem colhido frutos de sementes plantadas há duas décadas é a Assembléia de Deus, que chegou ali em 1990. Segundo dados da World Assemblies of God Fellowship (em português, algo como Aliança Mundial das Assembléias de Deus), a denominação, liderada no Niger pelo Pr. Hamani Moussa Ali, possui 60 igrejas, 50 pastores e, aproximadamente, quatro mil membros naquele país africano.
O trabalho humanitário também tem sido priorizado pela denominação, e seu departamento social é conhecido como Kanma, que significa amor no dialeto Hausa, um dos mais falados no país.
A igreja oferece suporte ao Estado em setores da educação formal e informal, construindo escolas e oferecendo cursos de alfabetização e formação profissionalizante. Um dos setores do departamento social da igreja também ajuda o estado através de programas de prevenção da AIDS e da malaria, alem do combate à desnutrição.

Comida e Evangelho – Naquele país, em meio a essa mistura de miséria e instabilidade política, estão vários missionários evangélicos – brasileiros, inclusive – os quais embora tenham origens distintas, concordam unanimemente que levar o Evangelho ao Niger implica, em primeiro lugar, ajudar a população do pais em suas necessidades básicas.

Nova Constituição – Os entraves burocráticos, no entanto, não são as únicas barreiras a serem transpostas pelos missionários que atuam no Niger. Atualmente, a incerteza quanto ao futuro político do pais é um fator de grande preocupação para esses obreiros, tendo em vista que a economia nacional tem sido grandemente afetada. Após o golpe, os preços dos alimentos começaram a subir , e, hoje, um saco de 5kg de arroz em solo nigerino pode custar mais de 25 reais.
No fim de abril, a porta – voz do escritório das Nações Unidas para Assuntos Humanitários (OCHA), Elisabeth Byrs, solicitou socorro urgente a comunidade internacional para financiar um plano de ação humanitária no Níger, que passa por um grave período de seca e fome.
A situação é dramática, extremamente grave. Devemos atuar o mais rápido possível, declarou Byrs, de acordo com agencia de noticias espanhola EFE. Byrs argumentou que 58% da população nigerina se encontra em situação de crise alimentícia e mais de 300mil menores sofrem e desnutrição severa.
No campo político, entretanto, as noticias são boas. Segundo a agencia inglesa Reuters, os lideres da junta militar concordaram com o pedido da oposição para a realização de eleções e a redação de uma nova constituição. As declarações foram feitas após uma reunião de Djibo Salou – auto-intitulando presidente do Conselho Supremo para a Restauração da democracia (CSRD)- com a delegação internacional composta pelo representante do secretário-geral da ONU na África ocidental, Daid Djinnit, e o comissário de Paz e segurança da União Africana (UA), Ramtane Lamamra.
Segundo informações da agencia francesa AFP, a promessa do CSRD é realizar o primeiro turno da nova eleição presidencial em 26 de dezembro de 2010. A posse de um novo governo civil democrático ocorreria no dia 1º de março de 2011.

Fonte: ongrace.com

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

INFORMAÇÕES BASICAS SOBRE O NIGER!!!


Níger
Localização



Informações Básicas



Capital Niamey

Governo Junta Militar
Moeda Franco CAF (XOF)
Área total: 1.267.000 km2
água: 300 km2
terra: 1.266.700 km2
População 11.665.937 (Julho 2006)
Idioma Francês (oficial), hausa, djerma
Religião Muçulmanos 80%, crenças nativas 20%
Eletricidade 220V/50Hz (plugue europeu)
Código telefônico +227
Internet TLD .ne
Fuso horário UTC+1


Níger é um árido país do Saara com uma população de 12 milhões. faz fronteira com a Argélia, o Mali, o Burkina Faso, o Benin, a Nigéria, o Chade e a Líbia. É uma antiga colónia francesa que ganhou a sua independência em 1960. O território é principalmente constituído por planícies desérticas e dunas, com alguma savana no sudeste.

História
O Níger foi incorporado na África Ocidental Francesa em 1896. Em 1922, foi transformado numa colónia. Em 1958, torna-se república autónoma da comunidade francesa e, em 1960, proclama a independência, abandonando a comunidade. Desde então, os militares dominam o país, estando em conflito constante com os tuaregues. A descoberta de urânio nos anos 70 aumenta o desenvolvimento do país, que declina com a descida dos preços do urânio nos últimos anos. Só em 1993, 35 anos depois da independência da França, é que o Níger realizou as suas primeiras eleições. Um acordo de paz em 1995 acabou com a insurgência tuaregue no norte. Golpes em 1996 e 1999 foram seguidos pela criação de um Concílio Nacional de Reconciliação que resultou numa transição para um regime civil em Dezembro de 1999. Em 2009, um golpe de estado depôs o governo eleito, e o Níger é actualmente regido por uma junta militar.

Economia
O Níger é um dos países mais pobres do mundo, cuja economia se centra na agricultura de subsistência, na criação de gado e na reexportação de produtos, bem como, cada vez menos, na extracção de urânio, principal produto de exportação desde os anos 70. A desvalorização do Franco CFA em 2004 impulsionou as exportações de feijão, cebola, e da pequena indústria de beneficiamento e tecelagem de algodão do país. O estado depende de várias ajudas, bilaterais e multilaterais - suspensas após o golpe de estado de 1999 - para gastar e fazer investimentos públicos.

Cidades
Niamey — Capital e centro comercial, possivelmente a capital mais calma da África Ocidental.
Agadez — A Meca do comércio, ao longo das rotas trans-saarianas, durante cinco séculos, onde existe um magnífico palácio e várias mesquitas, servindo também como porta de entrada para as Montanhas de Air.
Ayorou — Tem um dos melhores mercados do Níger, e é ponto de começo de viagens para Gaya.
Diffa — Uma cidade entre dunas, servindo de porta de entrada para o Sudeste do país e para o Lago Chad.
Dosso — Tem um pequeno museu étnico, um mercado colorido e um ainda mais colorido palácio.
Maradi — Centro de agricultura (especialmente amendoins), com um colorido palácio e perto de rios sazonais que causam rochas de formas interessantes no sul.
Tahoua — Paragem na rota para Agadez
Zinder — A capital cultural do Níger, tendo também o mercado mais colorido de todos, bem como um museu regional e um palácio do sultão.

Fale
O francês é a "lingua franca" em todo o país, e a língua "oficial" para o governo, serve de segundo linguagem para quase toda a população. Quase todos os turistas devem conseguir comunicar usando o francês. Existem oito linguagens "nacionais", que são as línguas maternas dos nigerianos nas várias regiões do país. O Hausa é a linguagem mais falada regionalmente; perto de 50% de todos os nigerianos falam Hausa como sua língua-mãe, principalmente no centro sul e no sudeste do país. O Zarma é a segunda mais falada, com 2 milhões de falantes (incluindo 25% dos nigerianos) no sudoeste do país. Tamajeq, a linguagem dos tuaregues, é falado por quase 10% de todos os nigerianos no norte do país.

Zarma
Frases essenciais do Zarma:
Fofo: Olá
Mate ni go? (má-tei ni gou?): Como estás?
Sah-mai (sóm-ai): Bem
Mano...?: Onde é...?
Ai ga ba...: Eu quero...
Wo-nae: Aquele
Toe: OK.
Ai MAH fah-ham: Não percebo.
Ka-LA-tone-tone: Adeus

Hausa
Frases essenciais do Hausa:
Sannu: Olá
Kana LA-hiya: Como estás?
LA-hiya LO: Está tudo bem.
Na GO-day: Obrigado.
Sai ANjima: Adeus.



Coma


Cuscuz.
A comida tradicional local inclui:
uma papa de painço com um molho de quiabo, um molho picante, um molho de tomate ou um molho de abóbora por cima, por vezes com vegetais e alguns pedaços de carne.
arroz com os molhos acima referidos
macarrão mole com um molho vermelho gorduroso
arroz e feijão
cuscuz de milho misturado com folhas de moringa, feijão-frade, e molho (chamado dumbou em Djera/Zarma, e só disponível nas regiões de Djerma/Zarma).
A disponibilidade destes pratos varia com a região, mas pode tentar as seguintes especialidades, normalmente disponíveis como comida de rua:
kilishi: jerked beef (carne de vaca salgada, curada e dessecada) que vem em três sabores: normal, sabor a amendoim, e sabor a pimenta
fari masa: bolas de farinha fritas servidas com uma salsa de tomate ou abóbora ou açúcar
koudagou (Djerma/Zarma): pedações de batata doce fritos com molho

Beba e saia
Beba muita água filtrada ou água engarrafada, pois é provável que fique desidratado na viagem. ÀS vezes é difícil encontrar água engarrafada, mas pergunte por "Purewater" (pronunciado pure-wata), que vem em sacos de plástico selados, normalmente por 25F (50F em locais muito isolados). Também vai ter que repor os níveis de sal mais frequentemente do que está acostumado.

Segurança
O Níger é politicamente instável, e portanto existem vários territórios sem lei. O último golpe de estado em inícios de 2010 aumentou a instabilidade da situação e todos os viajantes devem seguir as notícias do país atentamente e manter contacto com a sua embaixada. Para além disso, a Al-Qaeda está presente no Níger e já raptou e assassinou turistas, por isso é essencial que conheça as regiões perigosas e as evite.
Na região a norte de Agadez, já houveram muuitos roubos de carros, raptos e assaltos nos últimos anos. O problema continua até hoje, e esta área está praticamente na anarquia. Não se deve aventurar para além de Agadez, mesmo com um guia e um jipe, a não ser que saiba o que está a fazer. As estradas para além deste ponto são horríveis e os bandidos são abundantes.
Evite conduzir no meio da noite num veículo privado. Ocasionalmente aparecem bandidos armados perto da cidade de Galmi (Centro) e por volta de Dosso-Doutchi (no Oeste), bem como na estrada para Gao, Mali na região de Tillabery. Normalmente, existem polícias nas principais auto-estradas, o que limita o crime durante o dia.
O nível de segurança em Niamey é melhor. Se ficar fora de mercados à noite, usar táxis e tiver MUITO cuidado para evitar os locais onde as ruas atravessam ravinas, você não deve ter problemas. Nos mercados existe o risco do carteirismo, mas é mais provável perder dinheiro ao negociar mal.
Andar com uma mochila e uma câmara, parecendo um turista, e principalmente ser branco, vai atrair alguma atenção indesejada. A maior parte desta atenção é de pessoas que tentam ficar com o seu dinheiro legalmente, seja implorando ou vendendo escovas de dentes, mas existem sempre pessoas menos honetas.

Saúde
O Centro para Controlo de Doenças [3] é um excelente recurso para pedir conselho sobre assuntos de saúde.
Beba muita água enquanto estiver no país porque o calor seco vai desidratá-lo e não o vai perceber. É a melhor prevenção que pode tomar. Água engarrafada ou selada num saco (called pure-wata) está disponível na maioria das cidades; a água da torneira das cidades tem muito cloro. Não beba água de poços, de nascente, e água rural.
Repor os seus sais é tão importante como repor os seus líquidos.
Use roupas conservadoras, grandes chapéus e muito protector solar. Se estiver na dúvida, vist o mesmo quue os locais.
A malária é um problema, e é resistente à cloroquina no Níger [4]. Tome as suas profilaxias, use repelente de insectos forte (DEET é a melhor opção), e considere andar com uma rede mosquiteira para por quando for dormir.
A Giardia e a Disenteria Amoébica são comuns. Tenha cuidado com a comida à venda na beira das estradas, a menos que a compre acabada de sair da grelha. Mesmo alimentos fritos podem fazê-lo doente se o óleo tiver sido usado muitas vezes e for velho. É melhor evitar saladas e vegetais crus. Nunca beba água não filtrada (incluindo gelo).
A esquitossomose está presente na maior parte dos corpos de água do Níger, por isso os turistas devem evitar todo o tipo de água — excepto piscinas com cloro [5].
Caso não tenha conseguido ficar saudável, a Clinique Pasteur (situada em frente do Lycée Fontaine) tem instalações limpas, agulhas esterilizadas e médicos competentes e simpáticos. A Clinique Gamkalley e muitas outras clínicas ficam na zona, mas tem que se preocupar com agulhas sujas, empregados agressivos e excesso de medicamentos.

Respeite
Os turistas são muito bem tratados (devido a um provérbio do Alcorão), mas não abuse da hospitalidade que lhe dão. Tente aceitar todos os presentes e simpatias que lhe dão (chá, refrigerantes, pequenos presentes, etc.) que lhe oferecem durante a viagem. Não é boa ideia recusar tudo e não pense "estas pessoas são demasiado pobres para me dar estas coisas". Isto é ofensivo, pois tomar conta dos convidados é uma questão de honra e dá grande prazer às pessoas. Não comente quando vir pobreza ou coisas desgastadas e não lembre os nigerianos como o seu país é pobre.
Vista-se conservadoramente, o que significa não vestir calções nem saias acima dos joelhos, nem tops. Para as mulheres, vestir "reveladoramente" é muito ofensivo, mesmo em Niamey. Vista-se bem, pois as roupas determinam a forma como falam consigo.
Evite comportamentos de bebedeira, pois o álcool é proibido na religião muçulmana e é muito mal visto no Níger.
Pergunte sempre, especialmente a pessoas a andar em camelos, a vendedores de mercados, e aos mais velhos, antes de tirar uma fotografia. Muitos nigerianos ainda o acham ofensivo.
A escravatura ainda é relativamente comum nas áreas centrais, longe das cidades. Pode distinguir escravos pelas braceletes de tornozelo em ambos os pés, que parecem algemas e podem servir esse propósito. A menos que se sinta particularmente corajoso, discutir o assunto com as vítimas ou o dono de escravo é melhor ser evitado.

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